Os 400 funcionários da Santa Casa de Misericórdia em Cuiabá devem retornar aos trabalhos na próxima segunda-feira (26), após duas semanas de greve. O pagamento dos salários referentes aos meses de novembro e dezembro de 2017 não foram feitos e, por isso, os trabalhadores decidiram cruzar os braços.
A Prefeitura de Cuiabá entrou em um acordo com a instituição, que reuniu os trabalhadores, na tarde de quinta-feira (25), e prometeu regularizar o pagamento.
No acordo assinado com os trabalhadores, a direção da Santa Casa se comprometeu a quitar o salário referente a novembro nesta sexta-feira (26), por meio de cheque.
Com isso, a previsão é de que, na segunda-feira, o pagamento deverá estar na conta dos funcionários. O salário de dezembro, segundo a direção do hospital, deve ser pago no dia 2 de fevereiro.
Caso o acordo não se cumpra, os funcionaram garantem que a greve será retomada na sexta-feira (2).
O acordo foi assinado pelo presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Serviço de Saúde do Mato Grosso (Sessamt), Sidney Pedroso, e pelo presidente da Santa Casa, Antônio Preza.
Segundo o dirigente, o atraso salarial é decorrente da falta de repasses por parte do Governo do Estado.
O passivo é de aproximadamente R$ 7 milhões, referentes aos serviços de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e outros.
FILANTRÓPICOS – Seis hospitais filantrópicos de Mato Grosso suspenderam novos atendimentos em UTIs, alegando falta de repasses de recursos financeiros.
A Federação das Santas Casas e dos Hospitais Filantrópicos do Estado de Mato Grosso (Fehosmt) exige que o Governo do Estado repasse R$ 33 milhões, para que as unidades restabeleçam o atendimento normal.
A Fehosmt representa estabelecimentos filantrópicos do Estado, como Santa Casa, Hospital Santa Helena e Hospital Geral, em Cuiabá; Hospital São Luís, em Cáceres; Santa Casa de Rondonópolis e Hospital Santo Antônio, em Sinop, que paralisaram os serviços relativos a UTIs nos últimos dias.
Segundo a presidente da federação, Elizabeth Meurer, um acordo tácito havia sido estabelecido entre Governo e instituições, em novembro passado, para repasse de recursos para as unidades.
O governador de Pedro Taques (PSDB) no entanto, não garante o repasse do montante.
Os R$ 33 milhões deverão ser retirados das emendas parlamentares, no valor de R$ 156 milhões, que, no entanto, ainda não foram pagas.
FONTE: FOLHAMAX
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