A unidade tem aproximadamente 600 funcionários. Desse total, segundo Figueiredo, 40% não são necessários para a manutenção do hospital. “Com certeza, o sindicato vai viabilizar junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) uma rescisão coletiva ou cada servidor vai buscar seus direitos trabalhistas”, completou o secretário.
Na quinta-feira (2), o governo de Mato Grosso assumiu a administração da Santa Casa. Com o decreto, o estado assume o controle da Santa Casa e de todos os equipamentos da unidade de forma emergencial e temporária, “com o objetivo de assegurar o atendimento de média e alta complexidade aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”.
O uso da unidade, que é privada, e dos aparelhos será indenizado e o valor a ser pago será avaliado por uma equipe de especialistas nos próximos dias. O recurso será depositado em uma conta judicial na Justiça do Trabalho e deve ser usado para quitar as dívidas trabalhistas da entidade.
A unidade de saúde fechou as portas depois de mais de 200 anos em atividade porque tem uma dívida superior a R$ 118 milhões. Os cerca de 800 funcionários do hospital estão com seis salários em atraso.
A direção da Santa Casa anunciou a suspensão de internações no dia 11 de março, alegando a falta de repasse no valor de R$ 3,6 milhões por parte da prefeitura.
FONTE: FOLHAMAX
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