Ainda nesta terça-feira (8) também foram realizados atos em Brasília, Recife, Manaus e outras capitais brasileiras. Na capital federal a concentração aconteceu em dois momentos: a primeira no Aeroporto Internacional de Brasília, durante a chegada de parlamentares; e a segunda na Câmara dos Deputados.
A mobilização reuniu profissionais e entidades da saúde em todos os estados do país. Representantes de povos indígenas que estavam no local contra o Marco Temporal na demarcação de terras reforçaram a manifestação.
Além da defesa do piso, o ato se tornou uma grande manifestação em defesa do Sistema Único de Saúde. Principal bandeira da maior categoria da Saúde, o PL estabelece piso de R$ 4.750 para enfermeiros e valores proporcionais de 70% para os técnicos e 50% auxiliares e parteiras.
O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) esteve presente em Brasília, representado pela presidente Betânia Santos, diretores e conselheiros federais. Para a presidente, o PL deve reduzir a desigualdade salarial. “É simbólica a realização de atos no 8 de março, Dia Internacional da Mulher. O PL contribui para reduzir desigualdade salarial, numa profissão que é 85% feminina”, ressaltou Betânia
Com seu impacto orçamentário anual definido em R$ 16 bilhões, o piso está pronto para ir a votação em plenário na Câmara dos Deputados. Ainda nesta terça-feira (8) um novo pedido de votação em regime de urgência foi protocolado, contando com todas as assinaturas necessárias. O PL precisa agora ser pautado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para poder ser votado.
Tivemos o diretor Dejamir Soares, presente e representando o SINPEN neste ato nacional assim como na entrega do documento realizado pelas entidades, o qual pede urgência na PL.
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