Hospitais filantrópicos paralisam atividade nesta segunda feira

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Hospitais filantrópicos paralisam atividade nesta segunda

Hospitais filantrópicos de Mato Grosso irão paralisar os serviços e atendimentos nas UTI’S, nesta segunda-feira (07.08). Serão paralisados o atendimento em quatro hospitais, são eles; o Hospital Geral, o Santa Helena, a Santa Casa de Cuiabá e Rondonópolis.

Apenas o Hospital de Câncer de Mato Grosso afirmou que manterá o seu atendimento. Por meio de nota o hospital disse que respeita decisão dos outros hospitais, mas afirmou que o diálogo ainda é o melhor caminho. Veja a nota no final da matéria.

A paralisação, segundo Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas (FEHOSMT), ocorre por falta de repasses regulares do Governo do Estado que está devendo R$ 12.760.968 (milhões) para as Unidades de Terapia Intensiva – UTI e alguns serviços essenciais como os procedimentos ambulatoriais e cirurgias eletivas.

Os hospitais cobram do governo do Estado o imediato pagamento do valor atrasado e a elaboração de um cronograma para não deixar que os repasses voltem a atrasar.

Outro lado – A Secretaria de Estado de Saúde (SES), respondeu por meio de nota, que não existe tal dívida com os hospitais. Isso porque a SES não mantém nenhum contrato com os hospitais filantrópicos.

Conforme a pasta, os hospitais filantrópicos recebem o dinheiro do Estado via município, com isso, quem tem que fazer os repasses aos hospitais filantrópicos é o município de Cuiabá e de Rondonópolis.

“O Governo do Estado, por meio da SES, apoia financeiramente as Prefeituras de Cuiabá e de Rondonópolis com repasses, que são usados pelas secretarias municipais de Saúde para o custeio de serviços médicos, incluindo aqueles contratados junto aos hospitais filantrópicos”, diz trecho da nota.

Segundo a nota, o governador Pedro Taques, já socorreu os hospitais em outras ocasiões que passava por dificuldades financeiras, fazendo repasses emergenciais para os hospitais durante três meses.

Veja abaixo a nota da SES – Sobre o anúncio da Federação dos Hospitais Filantrópicos de que farão na próxima semana uma paralisação, em virtude do não pagamento de um valor de R$ 12,7 milhões, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) esclarece que não existe tal dívida com os hospitais. Isso porque a SES não mantém nenhum contrato com os hospitais filantrópicos.
O Governo do Estado, por meio da SES, apoia financeiramente as prefeituras de Cuiabá e de Rondonópolis com repasses, que são usados pelas secretarias municipais de Saúde para o custeio de serviços médicos, incluindo aqueles contratados junto aos hospitais filantrópicos.

No ano passado, diante das dificuldades financeiras enfrentadas pelos hospitais, o governador Pedro Taques acertou fazer repasses emergenciais para os hospitais durante três meses. Conforme portaria assinada foram repassados R$ 2,5 milhões nos meses de dezembro de 2016, janeiro e fevereiro de 2017, totalizando um repasse de R$ 7,5 milhões.

O valor mensal era para ser dividido entre a Santa Casa de Rondonópolis, e mais os hospitais de Cuiabá: Santa Casa, Santa Helena. HGU e Hospital do Câncer. Na época o governador chegou a sugerir que os hospitais usassem parte dos recursos para contratar uma consultoria que os ajudassem na reestruturação dos hospitais e na melhoria da gestão.

Após os repasses, o governador Pedro Taques e representantes da Secretaria de Estado de Saúde receberam dirigentes da Federação e dos hospitais que solicitaram que a ajuda financeira fosse mantida nos meses seguintes (a partir de abril). Na reunião, governador deixou claro que o compromisso assumido foi por três meses e que sem dinheiro novo o Estado não tinha condições de continuar com o auxílio financeiro, diante da crise econômica e da escassez de recursos.

Veja também a nota do Hospital de Câncer de Mato Grosso

O Hospital de Câncer de Mato Grosso vem comunicar que não paralisará suas atividades a partir do dia 07 de agosto. Temos total respeito pela ação de paralisação a ser tomada pela Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas (Fehosmt), e reconhecemos sim que as instituições filantrópicas de saúde pedem socorro quanto as suas dificuldades financeiras, inclusive nós do HCanMT. No entanto, apesar das dificuldades já sabidas pela sociedade, o Hospital de Câncer manterá o seu atendimento em respeito aos seus pacientes. Diante da situação temos plena consciência que o diálogo é o melhor caminho, e sabemos que as relações institucionais precisam ser restabelecidas para que a população mato-grossense não venha a ser prejudicada.

Fonte: VG Notícias

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