Servidores reclamam de falta de atendimento de plano

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Os servidores públicos do estado de Mato Grosso reclamam da falta do fornecimento do serviço do MT Saúde, plano de saúde dos servidores estaduais mesmo com o desconto na folha de pagamento. Na terça-feira (17), o Hospital Santa Rosa anunciou a interrupção definitiva pelo plano. A instituição alega que o governo deve cerca de R$ 16 milhões em repasses atrasados.

O G1 entrou em contato com o MT Saúde, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

De acordo com Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso (Sisma-MT), Oscalirno Alves, a queixa dos servidores públicos sobre o plano é recorrente. “O problema se arrasta há muito tempo. A situação é preocupante e os servidores, que têm os valores descontados, são os únicos afetados”, afirmou.

A servidora pública aposentada, Sônia Regina, de 53 anos, diz que tentou usar os serviços na unidade hospitalar, mas foi ‘barrada’. “Fui para marcar um exame que meu médico havia solicitado, mas fui surpreendida ao ser informada que o hospital não atende mais o plano”, contou.

Segundo Sônia, mensalmente são descontados R$ 388,72 para que ela e o marido recebam atendimento. “Todo mês o valor é descontado. Achamos isso um absurdo. Para onde está indo esse dinheiro?”, questionou.

Na terça-feira (17), o Hospital Santa Rosa anunciou o a interrupção definitiva do atendimento pelo MT Saúde. De acordo com a superintendente executiva do grupo Santa Rosa, Mara Nasrala, o governo deve cerca de R$ 16 milhões em repasses atrasados.

“Desde 2015 o governo vinha pagando a fatura de forma parcial. Já neste ano, desde junho as faturas integrais deixaram de ser pagas, o que motivou a decisão do grupo”, disse.

O representante do Fórum Sindical, Oscarlino Alves, afirmou que a instituição já moveu uma ação contra o estado para que os repasses sejam regularizados e que os atendimentos não sejam interrompidos.

“O servidor está sem assistência e pagando por isso. O único responsável por isso é o governo, porque não temos gestores competentes para gerir o plano”, completou.

FONTE: FOLHAMAX

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