Secretário explicará crise dos hospitais na AL

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O secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso, Luiz Soares, será convocado à Assembleia Legislativa para prestar esclarecimentos aos parlamentares da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social sobre a atuação da pasta. O requerimento da convocatória (nº 324/2017), de autoria das Lideranças Partidárias, foi lido e aprovado na sessão plenária vespertina de terça-feira (24) e o gestor ainda será notificado.

O documento pede informações acerca do não pagamento dos hospitais regionais, as demandas específicas do Hospital Regional de Sinop, a troca das organizações sociais de saúde que gerem as unidades, a falta de leitos de UTI, problemas com a Farmácia de Demanda Especializada (conhecida como Farmácia de Alto Custo) e com o programa de Tratamento Fora do Domicílio (TFD).

Segundo o documento, as demandas do SUS “são feridas abertas em nossa sociedade” e enumera problemas como “corredores lotados nos hospitais, […] fechamento de outros, falta de repasse de recursos” e complicadores do acesso da sociedade ao serviço, inclusive a consultas.

O objetivo da convocatória é “dirimir as dúvidas dos parlamentares” e esclarecer à população de Mato Grosso “acerca do que vem sendo realizado pelo governo do Estado para solucionar esses problemas”.

A etapa agora é de consulta de agenda do secretário de Saúde, que deve se dispor a atender a convocatória em até 15 dias, conforme Regimento Interno da ALMT (artigo 475). Segundo o secretário de Serviços Legislativos, Gabriel Barros, a apresentação das informações deve ocorrer na próxima reunião ordinária da Comissão de Saúde, ordinária ou especialmente convocada para este fim.

Sobre o Hospital Regional de Sinop – A unidade hospitalar recebeu, em outubro, o último repasse referente às dívidas do mês de agosto. Por nota, a SES/MT informou um corte de 27% dos recursos, em função do descumprimento de metas estipuladas pela pasta à Fundação de Saúde Comunitária Sinop, que gere o hospital.

Desde o dia 11 deste mês, os funcionários da unidade estão em greve, por atraso salarial de dois meses, por falta de recolhimento do FGTS e pelo não fornecimento de cesta básica. Ainda conforme a secretaria de Saúde, as demandas dos trabalhadores são de responsabilidade da OSS contratada.

FONTE: FOLHAMAX 26/10/2017

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