Médicos, enfermeiros e técnicos estão sem salários desde outubro de 2017 devido ao atraso nos repasses do governo estadual
Redação 24 Horas News | 17/01/2018 11:15:35
“A gente sabe que estamos diante de um governo que até hoje não cumpriu uma vírgula sequer, nem das promessas do mandato nem da campanha. Se ele não honrar com a Saúde nesse restante de mandato, ele [o governador] vai ter um calo muito grande, que serei eu no pé dele, porque eu acho que um homem tem que honrar seus compromissos. Falou, tem que ser cumprido”, disse Zeca.
Atualmente os filantrópicos são responsáveis por 85% dos atendimentos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso, mas algumas unidades de saúde apontam atrasos de até nove meses nos repasses do governo estadual.
A Santa Casa de Cuiabá, por exemplo, diz não receber repasses do Estado desde março de 2017, e também não recebe o aporte às Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) do SUS desde outubro. Segundo informações do jornal ‘A Gazeta’, somente a dívida da Santa Casa já soma R$ 8,9 milhões.
Frente ao atraso do estado, os funcionários dos hospitais filantrópicos de Cuiabá deflagraram greve nesta segunda-feira (15), paralisando o atendimento nas UTIs do SUS.
“Ora, o que esse governo está fazendo é um absurdo, está jogando com a vidas de milhares de mato-grossenses que necessitam de atendimento médico. Isso é inadmissível”, revoltou-se Zeca.
Os atrasos de repasses também atingem os hospitais filantrópicos do interior do Estado. A Santa Casa de Pontes e Lacerda (450 km de Cuiabá), por exemplo, ainda não conseguiu quitar a folha salarial de novembro de 2017.
Em busca de mais transparência na crise da Saúde, Zeca cobra que o governador apresente, por escrito, o montante devido a cada unidade de Saúde do Estado, discriminando mês a mês, além de cobrar a quitação dos atrasos.
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