Estado não cumpre acordo e hospital volta a suspender atendimento pelo MT Saúde

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Jardim Cuiabá deixa de atender plano a partir desta sexta-feira

ILÍDIO LUCIANO
Especial para o FOLHAMAX

 

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Os servidores públicos estaduais de Mato Grosso vão ficar sem nenhum hospital para atendê-los pelo plano Mato Grosso Saúde (MT Saúde), a partir desta sexta-feira (16). O hospital Jardim Cuiabá, único hospital que ainda está atendendo pacientes do plano, deixará de prestar serviços, pois não receberam os recursos prometidos pelo governador Pedro Taques (PSDB) na última negociação.

No dia 1º de fevereiro, o governador Pedro Taques se comprometeu a quitar ao menos parte da dívida com o hospital, que havia suspendido atendimento aos usuários do plano. Na ocasião, o repasse por parte do Estado estava atrasado há cerca de 5 meses.

Em reunião nesta quinta, o Hospital Jardim Cuiabá decidiu que voltará a suspender os atendimentos para pacientes do MT Saúde, a partir desta sexta-feira.

Com a medida, o Hospital Jardim Cuiabá não receberá mais nenhum paciente novo pelo plano de saúde dos servidores estaduais. A instituição apenas garantirá o prosseguimento do atendimento aos pacientes já internados no hospital.

Criado em 2003 para atender os servidores públicos estaduais e seus dependentes, o Mato Grosso Saúde passará a não mais garantir atendimento a esse público, a partir da decisão tomada pela diretoria do Hospital Jardim Cuiabá. Além do montante devido a essa casa de saúde, o governo do estado também deve outros R$ 16 milhões aos outros hospitais que já haviam deixado de atender os servidores anteriormente.

Os hospitais Santa Rosa e o São Matheus já haviam suspendido de forma definitiva o atendimento aos pacientes do plano.

Segundo informações, os servidores pagam em dia as mensalidades do plano de saúde, mas desde setembro do ano passado, os profissionais reclamam que o dinheiro não é repassado pelo Governo.

O Governo alega que o plano de saúde é “deficitário”, pois apenas as contribuições dos servidores não são suficientes para cobrir os atendimentos. É necessário o aporte financeiro do executivo para a rede credenciada.

FONTE: FOLHAMAX

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