Servidores já preparam mobilizações se não receberem em 10 de janeiro em MT

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Categorias mantém estado de assembleia permanente e podem se reunir a qualquer momento

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O governador diplomado Mauro Mendes (DEM) já deverá iniciar seu mandato com o “fantasma da greve”. Isso porque o Sindicato dos Servidores da Saúde e Meio Ambiente (Sisma) já está organizado para traçar estratégias de enfrentamento, no caso de o Estado não pagar a folha de dezembro até o dia 10 de janeiro.

Em estado de assembleia permanente, o sindicato deverá se reunir já no dia 11, caso o salário não seja liquidado até o dia anterior, data limite para quitação da folha, segundo a Constituição Estadual.

“Em caso de não quitarem os salários até 21/12 (sexta-feira), entraremos em greve no dia 24/12 [e assim permaneceremos] até que os salários sejam quitados. E já deliberamos também que, caso o salário de dezembro não seja creditado na íntegra até o dia 10/01/2019, novamente daremos continuidade à assembleia geral permanente no dia 11/01/2019 para novos encaminhamentos junto ao governo Mauro Mendes”, comunicou o Sisma no último dia 19, um dia antes do governador Pedro Taques quitar a folha de novembro.

Os servidores enfrentaram no último mês do ano um verdadeiro “drama” em relação aos salários. O salário de novembro foi escalonado e, somente no dia 20, houve a quitação de toda a folha.

O sindicato chegou a impetrar um Mandado de Segurança no Tribunal de Justiça tentando forçar o Estado a pagar a folha. Contudo, devido à liquidação da folha, o caso sequer foi analisado, por perda de objeto.

Além do Sisma, entraram com representações semelhantes a Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Adunemat) e a Associação dos Gestores Governamentais do Estado (AGGE).

Porém, a atual gestão repassará o governo com dívidas junto a parte dos servidores. O 13º salário dos servidores que fizeram aniversário em novembro, dezembro e os comissionados não foi pago. A expectativa era de que os recursos do FEX (Auxílio de Fomento a Exportação), de cerca de R$ 400 milhões, seriam destinados ao 13º.

A dívida junto aos servidores, segundo a Secretaria de Fazenda, é de R$ 154 milhões.

 

FONTE: FOLHAMAX

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