Toninho de Souza deixa claro que irá apertar o cerco e deverá concluir os trabalhos dentro do prazo previsto, de 120 dias, ou em menos tempo. “O quanto antes terminarmos essa investigação o hospital voltará a atender pacientes e retomará a sua rotina. Digo isso, porque depois de desvendado o rombo e apontado os culpados para que o Ministério Público e a Justiça possam fazer a sua parte, os financiamentos à saúde vão voltar. Não vamos julgar ninguém antecipadamente, mas é lógico que há responsáveis por essa crise que já ceifou muitas vidas e tirou a paz e implantou a fome entre os seus funcionários”. De acordo com ele, não está descartada a possibilidade de pedir à Justiça a quebra do sigilo bancário da Santa Casa para confrontar informações.
O presidente da CPI ressalta que para receber recursos da prefeitura e do Governo Federal a Santa Casa de Cuiabá terá que comprovar que parte da sua dívida é por atendimentos feitos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). “Caso contrário, a situação vai piorar”, observa. A dívida com serviços vendidos e não realizados e empréstimos supera R$100 milhões, situação que levou ao fechamento definitivo da unidade hospitalar desde o dia 11 de março.
Uma das medidas levantadas para a reabertura da Santa Casa de Misericórdia, segundo Toninho de Souza, é a intervenção por parte do Município. No entanto, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) fez opção por solicitar à Justiça, por enquanto, apenas a destituição da diretoria da Santa Casa. “Temos que buscar uma solução amigável, mas os culpados pelo caos precisam ser identificados e punidos”, finalizou.
FONTE: FOLHAMAX
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