Justiça mandar soltar 4 envolvidos na Operação Sangria

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Uma decisão da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça na tarde de quarta-feira (10) determinou a soltura de 4 envolvidos nas fraudes em licitações na área da saúde descobertas pela Operação Sangria. Eles foram presos pela segunda vez em 29 de março e integravam o “núcleo subalterno” da organização.

A decisão, que foi unânime entre os 3 magistrados, beneficia Celita Natalina Liberali, Fábio Alex Taques Figueiredo, Kedina Iracema Fontenelle Gouveia e Flávio Alexandre Taques da Silva. Eles terão que usar tornozeleira eletrônica e não poderão frequentar a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá e a Secretaria de Estado de Saúde.

Apontado como líder do esquema, o ex-secretário municipal de Saúde, Huark Douglas Correia, continua preso, assim como os médicos Luciano Correia Ribeiro e Fábio Liberali Weissheimer. O advogado dos médicos, Helio Nishiyama, ingressou com um pedido de desistência do pedido de habeas corpus na terça-feira (09). Há rumores de que eles estariam negociando uma delação premiada.

Segundo o voto do relator do caso, o desembargador Alberto Ferreira, após o exame de todo o material do caso, “outra solução não se nos configurou se não conceder a ordem a todos os membros do núcleo subalterno, com cautelares distintas”. O voto foi acompanhado pelos desembargadores Orlando Perri e Rondon Bassil Dower Filho.

A Operação Sangria investigou fraudes e desvios na área da saúde. A organização criminosa direcionava e fraudava licitações para que determinadas empresas fossem vencedoras tanto na Secretaria de Estado de Saúde quanto na Secretaria Municipal de Saúde. Eles atuavam para desclassificar concorrentes e também fraudar situações para que fossem feitos contratos emergenciais com as empresas Proclin e a Qualycare.

FONTE: GAZETA DIGITAL

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