Santa Casa deve ser reaberta em 1 mês

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O secretário estadual de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Gomes de Figueiredo, foi entrevistado no quadro Papo das Seis desta sexta-feira (3). O principal assunto foi o anúncio de que o governo assumiu a administração da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, que está fechada há quase dois meses em função de uma crise financeira.

Gilberto disse que o hospital deve ser reaberto em um mês, já que será necessário retomar contratos, serviços médicos e compra de medicamentos.

A Santa Casa é um hospital filantrópico, conta com 248 leitos e tem mais de 200 anos de fundação, atendendo a casos de média e alta complexidade. O fechamento da unidade sobrecarregou os outros hospitais do estado e da capital.

A administração do hospital ficará sob responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) e funcionará, durante um período não informado, como um hospital público estadual.

“Com essa iniciativa o governo do estado passa utilizar das instalações da Santa Casa, de móvel e imóveis, para fazer funcionar os serviços de alta e média complexidade que eram contratados pelo governo do estado, federal e município”, explicou.

O secretário explicou que a partir de agora a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), Secretaria de Saúde e Controladoria-Geral do Estado (CGE) passam a fazer uma avaliação de todos os móveis da Santa Casa, além de analisar a estrutura do prédio.

Serviços e funcionários

De acordo com Gilberto, o governo busca orientações com o Ministério Público do Trabalho (MPT) em relação ao pagamento dos funcionários da Santa Casa.

Os servidores, que estão há sete meses sem receber, devem se reunir com o secretário na próxima segunda-feira (6) e chegar a um acordo sobre as indenizações trabalhistas.

Segundo o secretário, existe uma dívida de aproximadamente R$ 11 milhões, somente em relação aos salários dos funcionários.

Os funcionários que querem continuar na Santa Casa terão que rescindir os contratos com o hospital e fazer novos contratos com o governo.

“Faremos contratações temporárias por conta da emergencialidade, mas será difícil [reabrir] antes de 30 dias. Temos a complexidade de um hospital que está desligado há mais de 50 dias. Ele precisa ser higienizado, tem a questão da manutenção de equipamentos e compra de medicamentos”, comentou o secretário.

No entanto, o secretário pretende reabrir 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) antes desse prazo, justamente para desafogar os outros hospitais.

Crise financeira

A unidade de saúde fechou as portas depois de mais de 200 anos em atividade porque tem uma dívida superior a R$ 118 milhões. Os cerca de 800 funcionários do hospital estão com seis salários em atraso.

A direção da Santa Casa anunciou a suspensão de internações no dia 11 de março, alegando a falta de repasse no valor de R$ 3,6 milhões por parte da prefeitura.

O secretário estadual de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Gomes de Figueiredo, foi entrevistado no quadro Papo das Seis desta sexta-feira (3). O principal assunto foi o anúncio de que o governo assumiu a administração da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, que está fechada há quase dois meses em função de uma crise financeira.

Gilberto disse que o hospital deve ser reaberto em um mês, já que será necessário retomar contratos, serviços médicos e compra de medicamentos.

A Santa Casa é um hospital filantrópico, conta com 248 leitos e tem mais de 200 anos de fundação, atendendo a casos de média e alta complexidade. O fechamento da unidade sobrecarregou os outros hospitais do estado e da capital.

A administração do hospital ficará sob responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) e funcionará, durante um período não informado, como um hospital público estadual.

“Com essa iniciativa o governo do estado passa utilizar das instalações da Santa Casa, de móvel e imóveis, para fazer funcionar os serviços de alta e média complexidade que eram contratados pelo governo do estado, federal e município”, explicou.

O secretário explicou que a partir de agora a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), Secretaria de Saúde e Controladoria-Geral do Estado (CGE) passam a fazer uma avaliação de todos os móveis da Santa Casa, além de analisar a estrutura do prédio.

Serviços e funcionários

De acordo com Gilberto, o governo busca orientações com o Ministério Público do Trabalho (MPT) em relação ao pagamento dos funcionários da Santa Casa.

Os servidores, que estão há sete meses sem receber, devem se reunir com o secretário na próxima segunda-feira (6) e chegar a um acordo sobre as indenizações trabalhistas.

Segundo o secretário, existe uma dívida de aproximadamente R$ 11 milhões, somente em relação aos salários dos funcionários.

Os funcionários que querem continuar na Santa Casa terão que rescindir os contratos com o hospital e fazer novos contratos com o governo.

“Faremos contratações temporárias por conta da emergencialidade, mas será difícil [reabrir] antes de 30 dias. Temos a complexidade de um hospital que está desligado há mais de 50 dias. Ele precisa ser higienizado, tem a questão da manutenção de equipamentos e compra de medicamentos”, comentou o secretário.

No entanto, o secretário pretende reabrir 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) antes desse prazo, justamente para desafogar os outros hospitais.

Crise financeira

A unidade de saúde fechou as portas depois de mais de 200 anos em atividade porque tem uma dívida superior a R$ 118 milhões. Os cerca de 800 funcionários do hospital estão com seis salários em atraso.

A direção da Santa Casa anunciou a suspensão de internações no dia 11 de março, alegando a falta de repasse no valor de R$ 3,6 milhões por parte da prefeitura.

FONTE: FOLHAMAX

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