A prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), anunciou que a reforma total do Pronto-Socorro do município será entregue ainda no primeiro semestre de 2020. Maior hospital público de Várzea Grande, o Pronto-Socorro atende muita demanda do interior. Segundo a Prefeitura, de 45% a 55% dos pacientes atendidos são de outras cidades, estados e mesmo da Bolívia.
“Em 2015, quando assumimos a administração de Várzea Grande, o Pronto-Socorro era a única unidade a funcionar 24 horas por dia e estava em condições precárias, o que passou a exigir pesados investimentos e reformas constantes, o que aconteceu, mesmo não fechando em nenhum momento”, enfatiza a prefeita.
Essa ampliação das unidades de saúde inclui as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do Ipase e do Cristo Rei. “Essas inaugurações, somadas a outras unidades de saúde de Atenção Básica e à reforma, melhoria e ampliação das antigas Policlínicas, hoje Clínicas de Saúde Médica, permitiu que o SUS em Várzea Grande funcionasse de forma mais eficiente ampliando a cobertura de saúde pública”, comemorou o secretário municipal de Saúde, Diógenes Marcondes.
Após a conclusão da reforma, o Pronto-Socorro passará a ter 170 leitos de enfermaria, 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e centro cirúrgico com 5 salas, sendo duas para partos. Para atingir esse nível de prestação de serviços, foi necessário aumentar os investimentos na saúde municipal. De janeiro a agosto deste ano, foram R$ 163 milhões na pasta.
“Nossa expectativa é de que em 2019 as receitas aplicadas no setor estejam entre 20% e 26%, quando a Legislação determina um investimento de no mínimo 15%, demonstrando o compromisso que a prefeitura tem com a saúde pública e com o atendimento ofertado à população”, enfatizou o secretário.
Apesar dos avanços, Marcondes admite que a demanda é alta e crescente, o que torna mais complexo melhorar o atendimento. “No SUS a demanda sempre será maior que oferta. O que fazemos diariamente, e dentro de um planejamento estratégico de longo alcance também, é se aproximar ao máximo de um ponto de equilíbrio, o que não é fácil”.
FONTE: FOLHAMAX
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