A família e amigos da dentista Flávia Voss, de 24 anos, que morreu na madrugada da última quarta-feira (22) durante o trabalho de parto no Hospital Municipal Santo Antônio, em Aripuanã, acusam a unidade de saúde de negligência.
Segundo informações, Flávia tinha cesária marcada na segunda-feira (20), às 13h00, mas ao chegar no hospital, três pacientes foram atendidos na frente dela, e em seguida os médicos a dispensaram. No dia seguinte, ela teria retornado à unidade, desta vez com fortes dores por conta das contrações. Ainda assim, foi atendida por volta das 18h00, porque informaram que não havia roupa estéril para a cirurgia e ela deveria aguardar pela lavagem e secagem.
As dores aumentaram durante a espera e Flávia foi para a cirurgia por volta de 19h15, porém, a anestesia não funcionou, e a gestante foi submetida à cirurgia sem medicamentos. Logo que a criança nasceu, sofreu convulsões e hemorragia interna, e na madrugada, por volta das 4h00, veio a óbito devido as complicações sofridas durante o parto, sem conhecer a filha.
Segundo declarou uma enfermeira à família, a jovem chorava e gritava muito, enquanto passava pelo trabalho de parto. “O médico dizia que tinha que esperar dilatar para fazer o parto, o que não fazia sentido. Por que esperar pra dilatar, se ela ia fazer uma cesária?”, questiona.
Revoltados, familiares e amigos apontam que houve falha médica e negligência do hospital. Ainda muito abalados, abalados com a morte de Flávia, afirmam que vão buscar a Justiça para punir os responsáveis. O Hospital Municipal Santo Antônio não se manifestou sobre o caso.
***Com informações GD
FONTE: https://bemnoticias.com.br/
Publicado 26 de janeiro de 2020 – 08:44
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