Com dificuldade para ter acesso aos relatórios da Santa Casa, mesmo antes da requisição administrativa do governo, o vereador afirma que a CPI irá buscar outras fontes de informações sobre o trabalho e pagamentos da instituição.
“Nós estamos buscando o que chamamos de ‘prova emprestada’, de algumas investigações que existem e estão mais adiantadas no estado. Pode ser Operação Sangria também”, esclarece Veloso.
Além das provas e depoimentos da CPI dos Hospitais Filantrópicos, que desencadeou a CPI da Santa Casa, a Câmara de Vereadores também irá solicitar documentos a órgãos do Estado. “Nós vamos buscar em outros locais algumas informações. Órgãos federais, estaduais. A Controladoria Geral do Estado tem um relatório muito bem elaborado sobre a saúde do estado e existe algo pertinente aos filantrópicos”.
Um dos fatores que tem atrasado o andamento da CPI é a dificuldade de acesso à documentação e contabilidade da Santa Casa. “Fizemos encaminhamentos à Santa Casa pedindo informações, na então gestão Sabóia, que nos respondeu que necessitaria de um prazo de 30 dias para que nos fosse encaminhado toda a documentação solicitada, o que dificulta o início dos trabalhos, mas não impede”.
Segundo o presidente da CPI, a ideia é agilizar o começo dos trabalhos da Comissão, que tem como objetivo investigar não só o começo da atual dívida da Santa Casa, que ultrapassa os R$ 100 milhões, como também identificar os responsáveis pelo aumento dos débitos.
“Eu montei uma estratégia, junto com meus colegas para que funcione a CPI. Vamos buscar dados, analisar e utilizar informações nas oitivas. Porque o nosso foco é trazer ao sol do meio dia, na Cuiabá dos 300 anos, a verdade sobre o que aconteceu na Santa Casa”, alega o delegado.
FONTE: FOLHAMAX
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